quinta-feira, setembro 30, 2004

sim

é o mar.é um reino.um sorriso.são os olhos.é uma fé.uma lágrima.é pele.uma casa aquecida.é a chuva.é uma conversa.é sol.são segredos.é nuvem.e é lua.é uma dança.luz amarela.é viajar.és linda.é o amor.um abraço.beija-flor.piano afinado.são amigos.é uma onda.estrela da manhã.és lindo.são palavras.cor-de-rosa.é caminho.os arrepios.é o sabor.é a praia.uma canção.é sentir.é o vento.são cabelos.é saber.é um salto.é coragem.é uma mão.é sonhar.é a voz.um coração.


10 Comments:

At 30 de setembro de 2004 às 11:34, Anonymous Anónimo said...

sim é um tudo cheio de nós.

 
At 30 de setembro de 2004 às 16:28, Anonymous Anónimo said...

palavras, palavras,palavras!!!!! O que é que isto quer dizer. IRRA TANTO PRETENCIOSISMO

 
At 30 de setembro de 2004 às 19:30, Anonymous Anónimo said...

Não é prepotência...

É Amor. É paixão...

Eduardo

 
At 30 de setembro de 2004 às 19:31, Anonymous Anónimo said...

Não é pretencionismo...

É Amor. É Paixão.

Beijos Inês

Eduardo

 
At 30 de setembro de 2004 às 21:59, Anonymous Anónimo said...

“Tanto”??...não acho...

“Pretenciosismo” ?? ...Ou será ...
Pretensiosismo - atitude própria de quem é pretensioso - aquele que tem pretensões, soberbo - orgulhoso; altivo; vaidoso; magnífico; sublime; grandioso.

Acho que sim...

Pépe

 
At 1 de outubro de 2004 às 03:19, Blogger inês said...

fernando: que bonito, que certeiro;
anónimo: ( );
eduardo: é bom ter-te de volta aqui;
pépe: obrigada pela espada;
marta: é um beijo.

 
At 2 de outubro de 2004 às 12:22, Blogger nocturnidade said...

dissolvida.
fantástico.

 
At 12 de outubro de 2004 às 13:18, Blogger Alexandre said...

gosto deste post tomjobinesco... ;)

 
At 12 de outubro de 2004 às 21:08, Anonymous Anónimo said...

Águas de Março


Tom Jobim

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá Candeia, é o Matita Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira,
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é a conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira,
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É a ave no céu, é uma ave no chão,
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma conta, é um conto
É um pingo pingando, é uma conta, é um ponto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau,é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é a febre terçã

Jokinhas

Eduardo

 
At 13 de outubro de 2004 às 03:53, Blogger inês said...

"É a promessa de vida no teu coração"
muito bom.

 

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