terça-feira, setembro 21, 2004

Há uma cidade desconhecida. E há ruas
em tudo iguais a outras ruas.

Vagueio por artérias meândricas. A escuridão
entorpece. Impõe-se nova ordem

- procuro os sinais.

Há prédios que suam. Deambulo
sem guia de privilégio, dicionário ou mapa.

Procuro os sinais.

(quero dizer o teu nome - que sei - mas
nesta cidade não mais é permitido
recorrer a desvios axiomáticos.)


6 Comments:

At 21 de setembro de 2004 às 16:31, Blogger nocturnidade said...

este é daqueles que te pertence tanto,
que para mim é uma imagem difusa que gosto de ter o prazer de olhar,
sem tentar compreender, sem tentar entrar na tua pele.
como olhar um quadro, não quero copiá-lo, quero senti-lo.

 
At 21 de setembro de 2004 às 20:15, Anonymous Anónimo said...

Não deixando de ser ruas
serão de certo diferentes
Talvez ... semelhantes ...
entorpecendo o que sentes.

Sentes o que sentes
e receias confusão...
perdes-te nos meandros
... mas dizes que não.

Procura os sinais
E eu sei onde estão
Da escuridão nasce o sol
E eu ...para te dar a mão.

Com carinho

Pépe

 
At 22 de setembro de 2004 às 01:28, Blogger inês said...

sorrio muito, muito.
é muito importante: a tua opinião, cláudia; e o teu carinho, pépe.

 
At 22 de setembro de 2004 às 11:38, Anonymous Anónimo said...

Acho muito bom este texto.

 
At 23 de setembro de 2004 às 16:01, Blogger nobody said...

Excelente texto!

 
At 23 de setembro de 2004 às 19:54, Blogger inês said...

muito grata.

 

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