sexta-feira, julho 30, 2004

Acontece sempre um desastre antes de outro desastre.
Uma rapariga lívida, rodeada de carros de bombeiros, ambulâncias, pessoas e mais carros; lívida porque o sangue lhe escorre todo pelas pernas esmagadas entre os ferros da carroçaria do carro; lívida por ter chocado contra outro carro e as pernas lhe terem ficado presas e nem ela nem ninguém as conseguir arrancar daquele labirinto de alumínio gelado; lívida por tantas luzes circulares e por tanta gente impotente que olha.
Por exemplo.