terça-feira, janeiro 20, 2004

Entrei em contacto com Neptuno, o planeta, esta semana. Encontrei a fotografia de uma bola muito azul, como sabes. Como tu.
É um dos planetas alquímicos, o da união com o todo. Com a fotografia do planeta, encontrei uma frase - «A longo prazo, os homens apenas atigem aquilo a que aspiram» - de um americano do séc. XIX, Thoreau, fundador do movimento literário Transcendentalista.
Sei que gostavas mais de mim se soubesse dizer umas palavras sobre o assunto. Mas não te sei dizer mais que isto: Neptuno dissolve o ego através de uma transmutação mística que eleva ao Absoluto; é o planeta da matriz universal; mas também é o símbolo da fundição e da total união entre seres livres e independentes.

Bonito, não é?