quarta-feira, janeiro 14, 2004

Ouço as ondas. E quase te perco - da memória e da imaginação.
Dias frios. Visto-me de preto para roubar energia ao sol, e porque estou de luto. Faz-me falta o teu corpo. A macieza da tua pele, o teu cabelo dourado, as tuas mãos fortes. Faltam-me, sobretudo, os teus olhos. Se não puder descansar nos teus olhos, nada há de mim que resista.
Ouço as ondas, uma atrás da outra atrás da outra.